Os meses de Dezembro e Janeiro voltaram a registar um funcionamento deficiente no Serviço de Atendimento Permanente do Centro de Saúde de Caminha, devido à falta de médicos que assegurassem esse serviço.
Os papéis colocados nos vidros da porta indicavam os dias e horários em que o SAP não funcionava.
Os utentes chegados ao Centro de Saúde e confrontados com a falta de médicos, protestam, sem que os funcionários tenham culpa da situação.
Temos tentado por diversos meios obter uma explicação para o que sucede em Caminha (o problema é comum a outros pontos do distrito e país), junto da Unidade Local de Saúde do Alto Minho, sem resultados.
Segundo apurámos junto de diversas fontes, o quadro médico do Centro de Saúde de Caminha deveria comportar, no mínimo, oito clínicos.
Recentemente, uma médica reformou-se mas não foi substituída. 1.700 utentes ficaram sem médico de família, além de ter sido reduzido o número dos que fazem escala no SAP. Os demais médicos já possuem um número substancial de utentes, levando a que não possam receber mais.
Os presidentes da Câmara e Junta de Freguesia de Caminha/Vilarelho e o deputado Jorge Fão já reuniram com o coordenador do Centro de Saúde de Caminha, conforme noticiamos na ocasião.