Embora esteja a hibernar (ciclo de vida), logo que chegue uma temperatura mais amena, irá novamente irromper, apresentando-se com uma maior dispersão e uma maior quantidade de efectivos, pois é do conhecimento público que durante o Verão passado, os responsáveis embora referissem que tudo estava controlado, a realidade era outra, pelo menos na área do distrito de Viana do Castelo, pois mesmo depois de referenciados, esses ninhos, ficaram aguardar que houvesse disponibilidade para os destruir, no entanto tiveram de ser particulares a fazê-lo perdendo o seu tempo e dinheiro.
Agora, tudo parece estar adormecido, ou quem sabe também a hibernar. Os responsáveis, parecem estar sossegados, desconhecendo-se qualquer tipo de estratégia de controle e minimização da sua progressão ou da sua redução. Não podemos esquecer que a vespa velutina, uma espécie predadora que veio da Ásia, entrou em Portugal sabe-se lá como, e está a espalhar-se rapidamente pelo território, dizimando as colmeias, e ameaçando as abelhas de extinção. Se de facto isso acontecer essas vespas, além de destruírem as abelhas vão provocar graves problemas na nossa cadeia alimentar, pois sem abelhas irá haver uma redução da polinização afectando a produção de espécies hortícolas e fruteiras.
Casualmente ou não, a vespa velutina vai trazer problemas às "cadeias alimentares", da fauna e avifauna, colocando em perigo diversos ecossistemas. O risco de uma crise alimentar torna-se real.
O cenário traçado por Einstein, pode ter parecido, a "profecia de um negativista", mas este percurso pode-a tornar real.
As abelhas além de lutarem pela sua sobrevivência também estão a lutar pela nossa.
Além de pôr em risco ecossistemas a Vespa Velutina, que no Japão é denominada "Vespa do inferno" e em Portugal de assassina, o que não é por acaso, pois é do conhecimento geral que a picada daquelas já originou várias mortes quer na China, em França, Espanha e Canadá. Talvez por isso em alguns países já foi considerado um problema de saúde pública, tendo encaminhado verbas para defesa e eliminação daquelas.
Embora, refiram que a introdução destas vespas em espaço europeu, tenha origem no transporte de uma carga, que deve ter trazido uma possível mestra (!...), situação pouco credível, havendo já pessoas que põem em dúvida essa "histórica viagem", pois consideram impossível que o casulo de hibernação da vespa resistisse a tanta movimentação.
Com toda esta passividade acredita-se que na Primavera de 2015, vá logo de início apresentar um grande número de problemas que poderão agravar possíveis ataques, a crianças, pessoas alérgicas e de idade avançada. Originando desproporcionadas reacções do sistema imunitário, as quais poderão conduzir aquelas a um choque anafiláctico de consequências fatais. Faço esta referência porque, tive oportunidade de presenciar uma situação, em que uma pessoa amiga, sendo ferrada por uma dessas vespas, embora fosse imune a picada das abelhas, começou a desfalecer, tendo sido a pronta intervenção do INEM, que depois de lhe aplicarem umas injecções o começaram a reanimar. Portanto, a situação não é tão inofensiva como à primeira vista parecem fazer crer.
A fase que se aproxima faz temer o pior, pois a total inercia e não articulação dos responsáveis com os apicultores estudando estratégias para a sua destruição, irá continuar a pôr em risco apiários, produção do mel, ecossistemas e a própria saúde pública.
Por vezes somos obrigados admitir que certos departamentos de estado, não tem razão de existir devido à falta de dinamismo, para travar certos problemas ambientais.
Ficamos aguardar, que todo o esforço levado a efeito por um grupo de pessoas anónimas, consigam encontrar formas de eliminação desta espécie invasora de forma a travar o seu avanço, e as investidas destas "vespas designadas de assassinas".